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 Biohazard: The Umbrella Chronicles Side A

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Davi Redfield
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Biohazard: The  Umbrella Chronicles Side A Empty

MensagemAssunto: Biohazard: The Umbrella Chronicles Side A   Biohazard: The  Umbrella Chronicles Side A EmptyQui maio 13, 2010 10:07 am

Biohazard: The Umbrella Chronicles Side A e Biohazard: The Umbrella Chronicles Side B são duas novelizações oficiais escritas por Osamu Makino no ano de 2007, baseadas nos eventos de Resident Evil: The Umbrella Chronicles.

Prefácio

Essa história é sobre uma tela; sobre uma poderosa e invisível marca chamada Umbrella. Ela é, claro, uma história puramente hipotética.
Alguns países nesse mundo são chamados de “países rebeldes”. Dizem que esses países apoiam o terrorismo, e por conta disso eles são colocados sob grande pressão, tanto militar quanto econômica. Porém, outros países são considerados como uma “rede social em desenvolvimento” e recebem toda a assistência possível. Ainda existem muitas pessoas que são tolas o bastante para acreditar que existe uma clara linha divisória que diferencia o bem do mal, e os países ruins que são gerados pelos países bons devem ser punidos com uma vingança.

Nos dias de hoje, até mesmo uma criança da escola primária saberia que tais distinções são completamente arbitrárias, e que são baseadas apenas em interesses de lucro e poder. Quem é bom? Quem é mau? Quem tem o poder de decidir? É como uma corrente de água subterrânea, dependendo do ponto de onde ela é vista, talvez nem mesmo os “bons moços” possam ser contados.

Falando figurativamente, uma fria e venenosa nuvem de chuva paira sobre o nosso mundo. Por causa dessa nuvem de chuva venenosa, nós todos precisamos de uma proteção, para poder sobreviver. Qualquer um que tenha encontrado um lugar sob esse guarda-chuva pode obter tanta proteção quando for possível. Mas aqueles que não estão sob esse guarda-chuva serão declarados países rebeldes.
Essa lenda começou em 1967, em uma sala localizada na torre de um velho castelo. O proprietário do castelo era Ozwell E. Spencer, um Lord conhecido por toda a nobreza da Europa Ocidental. Lord Spencer havia colocado partes de seu castelo à disposição de um certo Dr. James Marcus, que havia por muitos anos sido empregado de uma prestigiada Universidade Suíça.
Marcus foi descoberto nessa universidade graças à sua pesquisa sobre um micróbio antigo extinto para um vírus muito interessante. Porém, houve um conflito de interesses entre grupos diferentes do instituto, e Marcus acabou ficando do lado perdedor. Isso o levou a ser deixado de lado e relegado para uma posição sem importância. Esse acontecimento se deveu à um escândalo envolvendo resultados de testes falsificados, e Marcus ficou no final da fila, sem ninguém para passar a culpa, mesmo não tendo nada a ver com o caso. Mas mesmo isso não foi o fim de sua onda de azar. Suas anteriormente generosas bolsas de pesquisa, as quais vinham em sua maior parte de fundos públicos, foram radicalmente cortadas.
A universidade não o impediu de continuar sua pesquisa; contudo, eles se recusaram a lhe dar qualquer suporte financeiro. Isso foi um claro sinal de que os dias de Marcus no instituto estavam contados. Em uma situação aparentemente sem esperança, Marcus entrou em contato com seu velho amigo Spencer e pediu à ele ajuda financeira.
Spencer respondeu prontamente. Ele primeiro fez perguntas sobre a pesquisa de Marcus, e deu à ele uma resposta poucos dias depois. Sua oferta estava, porém, sujeita à duas condições: a primeira, era que Marcus deveria deixar a universidade imediatamente. A Fundação Spencer iria lhe pagar um salário muito mais generoso do que o que ele recebia na universidade. A segunda codição, era que Marcus teria que manter os resultados finais de sua pesquisa sob rigoroso sigilo. Se essas duas condições fossem cumpridas, Marcus teria todas as instalações do laboratório da propriedade á sua disposição, e um lugar para viver. Quaisquer contatos com o mundo exterior teriam que ser evitados, se possível.
Bem, Marcus provavelmente não teria feito esse pacto com o demônio se não fosse o fato de que ele poderia continuar imediatamente sua pesquisa. A oferta de Spencer pareceu muito generosa e ele a aceitou prontamente. Os dois então empregaram outro nobre, um homem chamado Edward Ashford. O futuro de Marcus agora estava assegurado, e a pesquisa de sua vida poderia continuar. Um dia, Marcus finalmente colheu os frutos de seus anos de trabalho com micróbios, e saiu correndo do laboratório com o rosto avermelhado , tão excitado quanto um adolescente estaria antes de seu primeiro encontro.

“Por favor, me entenda, Ashford! Essa descoberta fará o mundo tremer! Isso é nada mais, nada menos do que a realização do sonho mais antigo de toda a humanidade!”
“Eu simpatizo com a sua alegria,” disse Edward Ashford, sonolento. Ele deixa o corpo cair sobre sua cadeira, sentando-se. “Mas acordar, e me acordar do meu sono no meio da noite! Como você acha que me sinto…”
“Eu lhe imploro! Você não imagina o que é isso! Depois de tudo, isso é um milagre! A descoberta de um milagre!”
“Você sabe…”
Ashford olha por um momento para o teto.
“O que?”
“Lord Spencer não está aqui. Ele odeia que o aborreçam. Eu por outro lado, provavelmente sou mais bem-humorado.”
“Tudo bem. Mesmo assim, Ashford, você tem que ver isso! Aqui!”
Marcus mostrou a imagem da varredura do microscópio eletrônico de um monitor. A tela de fundo negro mostra alguns objetos que lembram grãos de arroz, com caudas.
“Olhe de perto,” ele diz, com o orgulho de um menino mostrando ao seu melhor amigo seu brinquedo mais valioso. “Essas são E. Colis.”
Ashford não ficou impressionado. “Bem, você pode ficar surpreso, mas eu reconheço…”
“Eu os matei com a ajuda de 0.1 mg de cloro.”
“Entendo. Então você me acordou no meio da noite para me mostrar uma dúzia de E. Colis mortos?”
“Shhhh!”
Marcus colocou o dedo sobre seus lábios e apontou para a tela.
Com uma agulha muito fina, algo foi injetado no interior do núcleo de uma das bactérias coliformes mortas. Espantosamente, a bactéria subitamente começou a sedebater em um violento frenesi. Mais do que isso, ela se tornou maior e maior e eventualmente se dividiu ao meio, formando duas partes separadas.
“Elas se dividem, Ashford!”
Marcus estava com os olhos marejados. Mas Edward não parecia compartilhar de sua excitação.
“Doutor…” A voz de Edward indicava claramente que ele estava entediado. “Essa certamente não é a primeira vez que células emergem de um estado de morte aparente e se reanimam. Tal fato é comum mesmo em organismos maiores, mas…”
“Errado, errado,” interrompeu Marcus, gesticulando violentamente com as mãos. “Isso é algo completamente diferente! Essas células não estão em um estado de morte aparente! Seus núcleos foram completamente destruídos, suas células completamente perfuradas. Elas estavam completamente mortas, completamente mortas. Então, depois que eu dei à elas o nosso vírus aqui – você sabe, o vírus original já pronto e implantado – elas começaram a crescer e se multiplicar de novo!”
Na tela era claramente visível, a ressureição das bactérias Coli continuava a crescer à uma incrível velocidade. Edward ficou encarando a imagem.
“Completamente mortas,” ele murmurou, pensativo.
“Exatamente. Sem nenhuma dúvida. Por que eu mentiria? E tudo está descrito nesse documento!”
Marcus estendeu à Edward um grosso chumaço de papel.
“Devo ler tudo isso agora?”
“Não. Eu vou explicar rapidamente para você. Você não é um homem leigo. Uma olhada aos resultados dos testes e você vai entender o quão fantástica essa coisa é. Então, o que você vê aqui são os velhos desenhos de um experimento no qual o Experimento de Miller de 1953 foi recriado, mais ou menos. Eu tenho um copo de vidro com metano, amônia, hidrogêgio e vapor de água cheio e fechado hermeticamente. Eu adicionei à essa mistura dez unidades do vírus original, que anteriormente havia sido morto com 1 mg de cloro. Ele então foi aquecido e exposto à uma descarga elétrica. Agora, qual você acha que foi o resultado?”
“Você já me disse. Basicamente, você repetiu o experimento de Miller. Eu sinto muito, mas os resultados desse experimento já são conhecidos há anos.”
“Ouça-me! Em princípio, esses é o experimento de Miller. Ele simulou uma atmosfera primitiva e mostrou evidências de que a vida poderia se formar nessa atmosfera de compostos orgânicos. E a partir deles surgiu, finalmente, a vida. Isso é porém, sobre algo completamente diferente! Bem, a ponto dos aminoácidos e proteínas, ácidos nucléicos surgiram em ambos os experimentos. Mas no meu caso, a proteína eventualmente se tornou uma estrutura com uma membrana, a qual começou a se multiplicar através da divisão.”
“Impossível. Não pode ser.”
A recusa insistente de Edward em acreditar em Marcus era totalmente natural. Simplesmente por que ele afirmava nada menos do que ter recriado com sucesso em laboratório, o nascimento da vida na Terra ocorrido há 3.8 bilhões de anos.
“Mas é verdade. Todos os pormenores do experimento estão descritos detalhadamente nesses papéis. Se você acha que eu estou mentindo, só repita o experimento e o examine você mesmo. Você pode repetí-lo quantas vezes você quiser, o resultado será sempre o mesmo; o vírus original faz com que o DNA primitivo surja da sopa de proteínas.”
Edward queria acreditar, mas ainda não conseguiu se convencer. Mas a possibilidade de que podia haver algo ali fez com que a excitação de Marcus gradualmente o contagiasse.
“Você está certo, Marcus. Nós devemos contar à Spencer.”
“Finalmente! Finalmente você entendeu!” gritou Marcus enquanto Edward apertava sua mão direita, radiante.
“Vamos ver Spencer, imediatamente.” Edward jogou seu casaco sobre si mesmo e levou Marcus, ainda vestindo seu jaleco branco, consigo. Foi uma noite memorável. E os eventos daquela noite acabariam por levar à criação da Umbrella Corporation.



Tradução Alemão/Inglês: TheBatman
Tradução Japonês/Inglês: Kai, The 5th Survivor
Tradução Inglês/Português: Davi Redfield
Revisão: Volsung

Postado originalmente no Project Umbrella.
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